Governo do Estado investirá R$ 590,6 milhões por ano e o novo pagamento já estará disponível a partir de março; o abono foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (21)

 

O Governador João Doria assinou decreto para pagamento de abono de até 12,84% nos salários dos professores da rede estadual de São Paulo, que foi publicado no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (21).

 

Para garantir o benefício, serão investidos R$ 590,6 milhões por ano do Tesouro Estadual, que beneficiará 260.142 docentes ativos e inativos. O pagamento será retroativo ao mês de janeiro e estará disponível a partir de março.

 

“Estamos cumprindo a promessa de recomposição salarial dos professores, pois, quando valorizamos os professores, estamos valorizando a educação e a transformação das novas gerações dos brasileiros de São Paulo”, afirmou João Doria.

 

Os professores da categoria chamada PEB I (lecionam para os alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental) que trabalham 40 horas semanais sairão de uma remuneração mensal de R$ 2.577,74 para R$ 2.886,24, valor do piso salarial.

 

Já o salário dos docentes da categoria PEB II (atendem alunos dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio) saltará de R$ 2.585,01 para R$ 2.886,24.

 

Reestruturação da carreira

 

Em novembro de 2019, o Governador já havia apresentado um plano de reestruturação da carreira docente (a ser encaminhado para votação na Assembleia Legislativa), que prevê um salário inicial de R$ 3,5 mil para professores que trabalham 40 horas semanais. Além disso, o plano estipula que, em 2022, um docente com a mesma carga horária terá salário inicial de R$ 4 mil, um aumento de 54,7% em relação ao salário base inicial da carreira.

 

No topo da carreira, o professor poderá chegar a um salário de R$ 11 mil. Com a reestruturação de carreira proposta, professores com mestrado e doutorado serão valorizados e terão acréscimo salarial de 5% e 10%, respectivamente.

 

O investimento previsto pela gestão para executar a modernização da carreira ultrapassa R$ 4 bilhões na folha de pagamento até 2022, para, mais que valorizar e formar os professores da rede, atrair novos talentos para a carreira.