De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), após três reduções seguidas, o número de brasileiros com dívidas voltou a subir no último mês de 2020. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) apontou que 66,3% dos consumidores estão endividados, uma alta de 0,3 ponto percentual com relação a novembro. No comparativo anual, o indicador registrou aumento de 0,7 ponto percentual.

Mesmo com um cenário econômico delicado, milhares de pessoas veem a renegociação de dívidas como uma forma de amenizar os impactos na vida financeira. A QuiteJá plataforma de recuperação de crédito, registrou um aumento de 16% em acordos realizados no estado de São Paulo em dezembro de 2020. O levantamento apontou ainda que o grande motivo são as ofertas de flexibilização para o pagamento, recebimento do 13° salário, além de facilidades para entrada e prestação a prazo oferecidas pelos grandes bancos e redes de varejo. Na plataforma, a média no valor de dívidas negociadas é a partir de R﹩ 2.100 e as parcelas giram em torno de R﹩ 150.

De acordo com o CEO da QuiteJá, Luiz Henrique Garcia, a época é boa para renegociar dívidas e manter o nome limpo na praça. "Praticamente, todos os bancos ou redes varejistas estão com excelentes opções e ofertas de desconto, prazos para pagamento e taxas de juros favoráveis. Devido a pandemia, as condições que estão sendo adotadas pelos credores de forma geral são muito atrativas, quase uma ‘black week’ de negociação que podem oferecer ao cliente taxas de juros bem menores, descontos em multas, parcelamento do débito, e dentre outras ofertas. As condições são sempre estruturadas de acordo com o perfil e situação de cada cliente. Portanto, se a pessoa possui condição para negociar, o ideal é não perder tempo e correr para aproveitar", declara.

O executivo alerta ainda que o primeiro passo é sempre conhecer a sua dívida, identificar os detalhes como qual o volume e saber do que se trata o débito. "Parece algo óbvio demais, porém, algumas pesquisas mostram que, na realidade, a maioria dos brasileiros sequer sabe qual é o tamanho do seu endividamento. Recentemente, aqui na QuiteJá realizamos uma pesquisa que mostrou que 66,6% dos respondentes se consideram endividados. Algumas pessoas não sabem o impacto que é deixar uma dívida em aberto, principalmente se for em cartão de crédito. É necessário pensar na melhor saída para pagar a dívida, com base na sua capacidade financeira. Formule pelo menos duas propostas diferentes para quitar o débito, e registre isso detalhadamente para usar durante a negociação com o credor. Após isso, exponha com transparência qual a sua realidade atual. A boa conversa é a melhor saída nesse momento", detalhou.

Criada em 2016 por Luiz Henrique Mensch Garcia e Rafael Abreu, a QuiteJá oferece suporte durante todo o processo de pagamento, apresentando oportunidades e planos de negociação e sugerindo descontos que beneficiem todos os envolvidos. Com atuação nacional, a empresa já contabiliza mais de 702 mil acordos pagos e ajudou mais de 600 mil brasileiros a regularizarem os seus débitos. Em um cenário com 66,3 milhões de inadimplentes no país, a empresa de negociação de dívidas estima crescer o equivalente aos quatro anos anteriores durante 2021.