Garrafas PET de todos os tipos e tamanhos, e plásticos variados representam cerca de 40% do lixo retirado diariamente junto às comportas dos canais, cursos d’água, bocas de lobo e poços de visita do sistema de drenagem da Cidade, em um volume que gira em torno de uma tonelada. Em segundo lugar, estão os contentores alimentares, conhecidos como marmitex, lançados irregularmente em vias públicas.

A observação é da Seserp (Secretaria de Serviços Públicos), que conta, apenas para esse serviço, com sete equipes, cada uma integrada por 10 funcionários e um fiscal da Terracom; sete caminhões basculantes; uma máquina retroescavadeira PC; dois caminhões truck; dois caminhões para hidrojateamento; 10 motoristas, dois operadores e um funcionário operacional para a máquina PC.

“De segunda a sábado, as equipes encarregadas promovem a limpeza das cabeceiras de todos os canais da Cidade, inclusive os da Rua Santa Catarina, no José Menino, e do Saboó, que recebe água das encostas dos morros do Saboó e Penha, e ainda retira o lixo retido na bacia do Chico de Paula”, explicou Alan Kardec Chagas de Araújo, assessor técnico do Deserp (Departamento de Serviços Públicos), responsável pela coordenação desse serviço. 


UM ALERTA À CONSCIÊNCIA
Ele avalia que, do lixo recolhido em 200 sacos, pelo menos 60 contêm garrafas PET, armazenadas separadamente da areia e de outros detritos para destinação à reciclagem.

O trabalho do dia encerra-se com a limpeza da última ponte da Avenida Faria Lima e da grade do Rio Lenheiros (Saboó), instalada na altura da Avenida Martins Fontes, proximidades do número 520. O rio corre por baixo das pistas da entrada da Cidade e da linha férrea, desaguando no Estuário.

“É preciso que as pessoas se conscientizem da importância de colocar o lixo e tudo o que não tem serventia nas lixeiras e contentores para evitar obstruções na rede de drenagem, que podem favorecer alagamentos, sobretudo em dias de chuva persistente ou de intensidade”, orientou Alan Kardec. 

Ele lembra ainda da importância de depositar os sacos de lixo pouco antes da coleta diária, para evitar a ação de cães ou roedores. Já o lixo lançado nos morros facilita o deslizamento de terra, pode comprometer residências e até causar desastres.