No retorno dos encontros presenciais desde a pandemia, em 4 apresentações de novembro, projeto recebeu 33 denúncias de alunos



Na sexta-feira (26), as promotoras do Ministério Público e do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), Wanderléia Lenci e Teresa Cristina Della Monica Kodama (aposentada), representaram o Instituto Paulista de Magistrados (IPAM) na 4ª apresentação presencial deste ano do Projeto Eu Tenho Voz, realizado na EMEB Ivo de Bona, em Jundiaí. Participaram também a diretora da escola, Isa Régia, e a vice-diretora, Aline Magalhães. Desde o início das apresentações presenciais, em 8 de novembro, já foram feitas 33 denúncias.

Cerca 1.200 alunos, do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, assistiram a peça "Marcas da Infância", especialmente criada pela Cia NarrAr Histórias Teatralizadas, com os atores Patrícia Torres, Vânia Lima, Daniela Cavagis e Fabrício Zava, e que conta histórias sobre violência doméstica e sobre abuso sexual contra meninas e meninos.

As promotoras explicaram aos alunos que "é importante fazer denúncia sobre qualquer tipo de abuso, seja ele uma violência física ou sexual" e reiteraram que "o abusador sabe que faz algo errado e por essa razão ameaça sua vítima para não ser punido". Ambas orientaram as crianças sobre a rede de proteção que existe e deve ser acionada, informando os canais para pedir ajuda.

Em um depoimento em vídeo, a diretora Isa Régia falou sobre a importância de o projeto Eu Tenho Voz ter chegado à sua escola. Assista aqui .

Sobre o IPAM - O Instituto Paulista de Magistrados é uma associação civil de cunho científico e cultural, sem finalidade lucrativa, idealizada para valorizar o Poder Judiciário e a Magistratura. Foi fundado em 8 dezembro de 1999, por 21 juízes de primeiro grau, com o objetivo de defender as prerrogativas e a dignidade dos magistrados e propor demandas coletivas na defesa desses interesses. Está sediado na cidade de São Paulo e conta atualmente com mais de 1 mil associados, entre membros titulares, colaboradores e honorários. Desenvolve estudos dos direitos internos e internacionais, promove pesquisas, incentiva projetos sociais e edita livros e revistas que favoreçam a divulgação da ciência jurídica e da cultura em geral. Mantém uma biblioteca com material específico relacionado ao Poder Judiciário; realiza eventos e debates sobre temas relacionados à magistratura e projetos em parceria com outras instituições visando fortalecer a sociedade e esclarecer informações sobre a posição e as atribuições dos profissionais do Judiciário, além de promover cursos de capacitação e aperfeiçoamento profissional.