O crescimento da procura nas unidades de saúde por conta da gripe nos últimos dias fez a Secretaria de Saúde de Santos convocar uma reunião com representantes de hospitais públicos e particulares na tarde desta quarta-feira (22). No encontro, algumas medidas foram decididas, como a instalação, nos próximos dias, de tendas na entrada das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para isolar quem está com sintoma gripal dos demais pacientes.
As tendas serão colocadas na entrada das UPAs Zona Leste e Central. Já na UPA Zona Noroeste, quem apresentar sintomas de gripe será atendido em um espaço no Ginásio Poliesportivo M. Nascimento Júnior.
"A pedido do prefeito Rogério Santos, instalaremos as tendas em nossas UPAs para melhorar o fluxo de atendimento", assinalou o secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta.
No encontro, ele ressaltou que o Município solicitou ao Governo do Estado o envio de 70 mil vacinas contra a influenza, além de testes para melhorar o diagnóstico da influenza na Cidade.

AUMENTO DE CASOS
Em 2021, 38 casos de gripe foram confirmados em Santos. Destes, 35 foram causados pelo vírus Influenza A (sem subtipo informado pelos laboratórios), dois da influenza A H1N1 e um da Influenza A H3 (sem informação do subtipo por parte do laboratório que realizou a análise da amostra).
A Secretaria de Saúde informa que, do dia 1º ao dia 10 de dezembro, foram realizados 2.209 atendimentos nas três unidades de pronto atendimento municipais apenas para pacientes com sintomas de síndromes respiratórias. No período de 11 a 20 de dezembro, foram 6.006 atendimentos registrados pelo mesmo motivo - aumento de 171%.
"Estamos avaliando diariamente os casos de internação por gripe. Ainda não estamos sentindo aumento de internações. Os casos estão sendo leves", comentou o secretário de Saúde. 
 
MEDIDAS SANITÁRIAS
Catapreta pediu a colaboração dos moradores para que sigam adotando medidas sanitárias como o uso de máscara, higienização constante das mãos e evitar aglomerações. "Caso haja febre e falta de ar, procurem nossos postos de atendimento, especialmente idosos, gestantes, imunossuprimidos e pessoas com comorbidades. Essas pessoas têm de ter mais cuidado".