Fabio G. Ferreira, nasceu em Cubatão, SP em 1971. Aos onze anos, ganhou de presente de aniversário o livro Robin Hood. Achava estranho que alguém pudesse considerar um livro como presente e com curiosidade se entregou à leitura. Não poderia ser diferente: desde então, não parou mais de ler. Tornou-se leitor voraz. Formado em Letras, é professor de Língua Portuguesa, atuando no ensino fundamental e no médio, desde 1994, sempre focando seu trabalho no incentivo à leitura e escrita. Em 2013 iniciou sua carreira como professor de ensino superior, trabalhando com temas como literatura infantil, alfabetização e diversidade, entre outros. Em 2010 aceitou o desafio de escrever para crianças. Assim nasciam os dois primeiros textos: A África de Dona Biá e o Ainda Bem Que é Tudo Diferente, seguidos, ao longo dos anos, por mais de trinta outros títulos. Cirandeiras é sua primeira publicação voltada para o público adulto. Mora em Santos, perto do mar, dividindo sua casa com a família, duas gatas e seus livros.
CIRANDEIRAS
Ao longo dos contos de Curandeiras, vamos conhecendo cada uma dessas mulheres, diretamente relacionadas aos arquétipos femininos, nem sempre explorados pela cultura ocidental, mas que encontram na matriz de formação da identidade brasileira fortes referências. Afinal, nossa peculiaridade cultural ecoa com muita mais força em relações ancestrais pouco exploradas pela psicanálise de origem eurocêntrica. E é assim que o Universo Feminino é apresentado ao leitor. Suas contradições, seus desejos sufocados, suas inadequações e sua força vital ancestral.