Voluntários da Ouvidoria Rosa, em Santos, começaram a receber tablets, nesta segunda-feira (2), para auxiliar no trabalho desenvolvido nas unidades municipais de saúde. A Prefeitura entregou os primeiros 17 equipamentos, dos 30 que foram comprados - a custo médio de R$ 2.200,00 - com recursos oriundos do Orçamento Participativo Amplo (OPA).  
A entrega aconteceu durante uma roda de conversa entre representantes da Prefeitura e voluntários da Ouvidoria Rosa, que atuam desde dezembro de 2020 na recepção dos munícipes em 15 das 32 policlínicas de Santos e, mais recentemente, no Ambulatório de Especialidades (Ambesp) da Zona Noroeste.  
No encontro, foi discutida a possibilidade de ampliar a atuação dos voluntários para todas as unidades municipais de Saúde.
O coordenador do grupo, Edson Gusmão, destaca que os tablets vão ajudar muito no trabalho dos voluntários. "Poderemos abrir, com mais facilidade, um chamado na Ouvidoria, ajudar na marcação de consultas e também agilizar nossa pesquisa de satisfação, que hoje é feita em papel e depois digitalizada".

ATENDIMENTO HUMANIZADO
A presidente da Associação Santa Isabel de Combate ao Câncer (que forma o grupo de voluntários da Ouvidoria Rosa), Susie Gusmão, ressaltou que a humanização no atendimento tem de ser um processo constante. "Quem chega a uma unidade de saúde já está, de uma certa forma, fragilizado. Agradecemos essa oportunidade de trabalhar com a Prefeitura para melhor acolher a população".
Após ouvir o relato dos voluntários, o prefeito Rogério Santos destacou a necessidade de continuar aprimorando a qualidade na recepção das unidades. "A qualificação constante dos recursos humanos é fundamental, bem como a apresentação dos funcionários, com crachá e uniforme. A Ouvidoria Rosa faz um trabalho que é referência em Santos. A humanização do atendimento, esse primeiro contato com os pacientes, é muito importante, supera barreiras".
O secretário de Saúde de Santos, Adriano Catapreta, assinala que já começou um processo de qualificação dos profissionais. "Um bom atendimento é fundamental no processo da Saúde. Já estamos trabalhando nisso".
Para o ouvidor municipal Rivaldo Santos, "o trabalho feito pelas rosinhas e cavaleiros (como são chamados os voluntários da entidade) faz a diferença no atendimento nas unidades. Passado o período da pandemia, a ideia é ampliar a atuação deles para todas as unidades".