No mês passado, o jornal The Sukan Shincho publicou uma matéria em que alegavam que Fukuda fez sugestões sexuais a várias jornalistas que não tiveram as identidades reveladas. Muitos desses assédios foram gravados. Ele foi acusado de pedir abraços e tocar nos peitos das mulheres, além de insinuar que as jornalistas fossem com Fukuda a um hotel.
As investigações vão continuar por meio de uma firma jurídica externa, segundo um comunicado do Ministério de Finanças. Antes, o caso estava sendo tratado de maneira interna por subordinados do próprio vice-ministro, que nega os assédios.
Até agora, o ministro de Finanças vinha apoiando Fukuda e chegou a pedir que as mulheres revelassem suas identidades e abrissem um processo na Justiça para que o caso se tornasse credível. As declarações geraram polêmica no país.
Nesta segunda (16), o vice-ministro negou que tinha intenção de sair do governo. No entanto, nas declarações desta quarta, Fukuda afirmou que tinha decidido se demitir para “limpar o seu nome”.