É tempo de férias escolares e nada melhor do que aproveitar esse período para passear com a criançada e aprender coisas novas! Essa é a proposta de espaços da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado na capital paulista, com a exposição Planeta Inseto, que foi totalmente revitalizada, e em Santos, com o Museu de Pesca, que tem programação especial para esse mês de julho. Confira abaixo informações sobre as atrações.
Planeta Inseto: Único zoológico de insetos do Brasil, o Planeta Inseto, mantido pelo Instituto Biológico (IB-APTA), na capital paulista, passou por mudanças na expografia, ampliando seu conteúdo educativo e tornando a exposição muito mais lúdica e divertida. O prédio do Planeta Inseto, antiga Casa do Diretor do IB, também passou por reforma estrutural para torná-lo mais acessível a todos os visitantes.
Além da tradicional corrida de baratas e da possibilidade de pegar alguns insetos na mão, o público pode conhecer um jardim, com flores gigantes, insetos virtuais e reprodução de sons de nove insetos em botoeiras que acionam também um painel luminoso com a imagem.
Estima-se que mais de um milhão de espécies de insetos seja conhecida em todo o mundo. O objetivo do Planeta Inseto é mostrar a importância desses organismos, muitas vezes “incompreendidos”, no dia a dia das pessoas, principalmente, na produção de alimentos e na área médica.
O Planeta Inseto fica na Av. Dr. Dante Pazzanese, 64, Vila Mariana, São Paulo (SP). A exposição é gratuita e funciona de terça a domingo, das 9h às 16h. O agendamento de visitas de grupos escolares pode ser feito pelo telefone 11 2613-9500 e e-mail.
Museu de Pesca: Mantido pelo Instituto de Pesca (IP-APTA), o Museu de Pesca é uma das principais atrações turísticas da cidade de Santos, recebendo anualmente mais de 60 mil visitantes. Durante o mês de julho, às sextas-feiras, das 14h às 16h, o público poderá fazer xilogravuras utilizando desenhos da turminha do museu, feitos pelo artista plástico de Santos, Alexandre Huber, que também assina toda identidade lúdica dos ambientes. A Xilogravura é uma técnica de impressão muito antiga que consiste em uma gravura na qual se utiliza uma madeira como matriz, possibilitando a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado, um processo muito parecido com um carimbo.
Durante o passeio, é possível ainda conhecer a ossada da baleia Balaenoptera physalus, com 23 metros de comprimento, 193 ossos e sete toneladas, tubarões, raias, tartarugas, peixes, lula-gigante e leões marinhos taxidermizados, diorama (cenário) representando os quatro ecossistemas marinhos do litoral paulista (manguezal, praia arenosa, costão rochoso e fundo do mar); sala do Barco, simulando um convés; esqueletos de animais aquáticos; sala das areias e conchas coletados em vários pontos do Brasil e do mundo e Quarto do Capitão, espaço lúdico que simula o quarto de um barco.
O Museu de Pesca tem internet gratuita e grande parte do acervo conta com QRCODE, sendo 50% dos textos em português e inglês.
O espaço do Instituto de Pesca passará por ampliação e modernização. Em 31 de maio, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento autorizou a elaboração do projeto museológico e de restauro do Museu. A iniciativa privada poderá aportar recursos para realização desses e de outros projetos.
O Museu de Pesca fica na Av. Bartolomeu de Gusmão, 192 - Ponta da Praia, Santos -- SP e funciona de quarta a domingo, das 10h às 17h. O valor do ingresso é de R$ 3,00 para estudantes e R$ 6,00 inteiro. O pagamento deve feito em dinheiro. Crianças até cinco anos, adultos com 60 anos ou mais e instituições de ensino sem fins lucrativos, desde que sejam públicas e agendem a visita previamente, mediante encaminhamento de ofício à diretoria do Instituto de Pesca, não pagam entrada. O agendamento de visitas escolares e outros grupos deve ser feito pelo e-mail.
Por Fernanda Domiciano