Até o final de setembro estará concluída a primeira etapa da reforma e restauro da Fábrica de Cultura 4.0, instalada na Casa de Câmara e Cadeia, conhecida como Cadeia Velha, no Centro Histórico.
Com isso, cerca de 30 cursos terão inscrições abertas ao longo do mês e as atividades iniciam em outubro, entre elas circo, violão, balé, teatro, canto, coral e cursos de robótica.
O andamento das intervenções no antigo prédio da Praça dos Andradas foi vistoriado na tarde desta quinta-feira (1º) pelo prefeito Rogério Santos, que acompanhou o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado, Sérgio Sá Leitão. A iniciativa é do Governo do Estado e tem apoio da Prefeitura.
Com a primeira fase das obras serão entregues seis salas no térreo do edifício. O pátio central, a fachada e a rampa de acesso também passaram por reformulações. Os equipamentos para compor os ambientes chegarão na próxima semana. 
"Este prédio é histórico e estamos adaptando o edifício para receber as atividades da Fábrica de Cultura 4.0, que é um equipamento de formação e capacitação”, explicou o secretário.
O projeto da Fábrica de Cultura 4.0 tem como foco a ‘quarta revolução industrial’, impulsionada pela convergência digital e pela economia criativa. A unidade em Santos terá espaço para espetáculos, apresentações de música, de artes cênicas, de circo, entre outras manifestações. Também haverá espaço maker (para criar e compartilhar soluções), laboratórios, estúdios de gravação, programação e design. Assim, artistas e produtores culturais terão uma base para produzir e apresentar suas criações.
"Isto representa a valorização da cultura e da economia criativa. Também é investimento na profissionalização da cultura, na formação de talentos e empreendedores, além da valorização da história, por ocupar este prédio que já foi cadeia, fórum e Câmara Municipal. Aqui também foi proclamada a primeira e única Constituição de Santos”, lembrou o prefeito Rogério Santos.
A ‘Fábrica’ também ficará em um ponto estratégico, como mencionou o chefe do Executivo.  “Temos que pensar que o VLT vai passar na porta e terá uma função fundamental de acesso a este espaço, que é um equipamento cultural metropolitano. Ele fica ao lado da rodoviária e do terminal de passageiros”. 
A segunda etapa das obras da Cadeia Velha termina até o final do ano e as outras atividades começarão a partir de janeiro de 2023. 
O investimento feito pelo Estado é de R$ 12,5 milhões e o custeio anual é estimado em R$ 7,4 milhões. Por ano, 140 mil pessoas devem passar pelo equipamento, que deverá oferecer, no total, 2.480 vagas nas áreas de cultura, arte, tecnologia e economia criativa.