Em novo encontro, a Secretaria de Educação trouxe o comandante do 21º BPM/I, Major Michael
Douglas Morais para conversa com diretores das unidades escolares de toda a Cidade
Para debater a segurança nas escolas, a Prefeitura de Guarujá promoveu, no último dia 17, novo encontro com diretores de unidades municipais, estaduais e particulares da Cidade. A reunião, coordenada pela Secretaria de Educação (Seduc), aconteceu na Igreja Universal (Santo Antônio) e tratou da consolidação de ações de prevenção primária nas escolas.
Para falar com os educadores, a Seduc convidou o comandante do 21º BPM/I, Michael Douglas Morais. Com 29 anos na corporação, ele destacou a importância do papel da família nessa discussão.
“O problema não se resolve apenas com mais policiamento, mais viaturas. Precisamos, principalmente, dos pais mais presentes na vida dos filhos”. Ele acrescenta que os pais devem ter mais controle sobre os filhos. “A primeira autoridade que ele (aluno) precisa reconhecer é a dos pais, para que ele possa então reconhecer a autoridade do professor ou de um policial”, exemplifica.
Na oportunidade, o major esclareceu o que está acontecendo; tranqüilizou educadores e os orientou sobre o que fazer, caso algo aconteça. Ele falou que a Polícia Militar reforçou a ronda escolar e que agora se prepara para uma conversa com os pais. O comandante também exibiu fotos, vídeo e abordou temas relacionados como bullying, uso da tecnologia, treinamentos, itens de segurança, além de vínculo/empatia entre escola e os profissionais de segurança.
O encontro teve ainda a presença do dirigente Regional de Ensino, João Bosco. “Temos adotado protocolos. O trabalho é difícil, pois vivemos uma crise de valores, de princípios, mas não podemos entrar em uma epidemia psicológica”, contou ele agradecendo pelo convite da Prefeitura.
De acordo com o secretário de Educação de Guarujá, Márcio Reis, o diálogo com os educadores se faz necessário e a colaboração de todos é fundamental. “A palavra é união, afinal, com a participação de todos, nós vamos superar esse momento. Para isso, precisamos que a família esteja mais presente na escola e também monitorando seu filho em casa”.
