O Dia das Comunidades Portuguesas foi celebrado em Cubatão nessa quarta-feira (7) na Praça Portugal.  Abril). Participaram representantes da Prefeitura de Cubatão, da Associação Luso-Brasileira de Cubatão (Alubrac) e líderes comunitários. O evento é comemorado anualmente no dia 10 de junho, mas foi adiantado em decorrência do feriado de Corpus Christi.

Com um clima agradável, o sol pareceu colaborar com o momento tão especial: os 17 anos da Alubrac, que serviram para relembrar a importância dos portugueses para o município desde 1553, quando Cubatão foi reconhecida pela primeira vez em um documento oficial, a Carta de Doação de Sesmaria, no ato de concessão das terras do ‘Porto de Apiaçaba’, situadas na ‘Barra de Cubatão’, de Martim Afonso para Rui Pinto. Cartas como esta foram expedidas a cinco portugueses, conhecidos coincidentemente como os ‘cinco Manoéis dos Açores’, que lutaram pela emancipação da cidade.

Após a abertura cerimonial, o primeiro momento foi de hastear as bandeiras de Cubatão, Portugal, Estado de São Paulo e Aveiro – considerada a cidade-irmã de Cubatão pela constatação de que a maioria dos colonizadores do município veio de lá. Para a honra, foram convidados: Zeca Rodrigues, secretário de Cultura; Antônio Duarte, fundador da Alubrac; Sebastião “Zumbi” do Nascimento, secretário de Assistência Social e Fabrício Lopes, secretário de Turismo. O hasteamento aconteceu ao som dos hinos de Cubatão, Portugal e Nacional.

Em seguida, as autoridades depositaram flores aos pés do monumento dedicado ao épico poeta português Luís Vaz de Camões (1524-1580), que levantou a comunidade luso-brasileira de Cubatão em colaboração com a Prefeitura – símbolo de coragem e patriotismo pelo espírito universalista. Por fim, a celebração transladou para a Câmara Municipal dos Vereadores (Praça dos Emancipadores, S/Nº – Centro), que apresentou exposição sobre a história da Associação Brasileira de Cubatão.

Para o secretário de Cultura, Zeca Rodrigues, a valorização da comemoração deve ser ressaltada. “Os portugueses influenciaram a vida de centenas de pessoas em Cubatão. A importância está viva e presente todos os dias para que lembremos o quanto a cidade é agradecida pelo serviço histórico das comunidades portuguesas.”