O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) tem uma tarefa difícil pela frente, na articulação do governo Jair Bolsonaro: atrair apoio no Congresso, mas sem assumir compromissos para indicação política de ministros. A única exceção admitida por Bolsonaro de político à frente de ministério, em princípio, é o próprio Lorenzoni. A decisão é observar com rigor a regra de só nomear ministros tecnicamente qualificados. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Como na gestão militar, Bolsonaro deve entregar os ministérios aos titulares de “porteira fechada”, fixando metas e cobrando resultados.
Bolsonaro acredita que gestão técnica sem influência política, de forma descentralizada, é a garantia de obtenção dos melhores resultados.
O princípio de “ministério sem políticos” diminui as chances de nomes como a senadora Ana Amélia (RS), citada para as Relações Exteriores.