O general da reserva Oswaldo Ferreira, líder da equipe que elaborou o programa de governo de Jair Bolsonaro, é hoje um dos mais cotados para um “superministério” englobando, além do setor elétrico, áreas como transportes, logística e telecomunicações. O general, que chefiou o elogiado Departamento de Engenharia do Exército, propõe a criação no Planalto de um órgão central de Infraestrutura, acima de ministérios, que permitisse ao presidente Jair Bolsonaro, sempre, a última palavra. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Esse órgão central permitiria a Bolsonaro arbitrar disputas entre obras de hidrelétricas, por exemplo, e a burocracia da Funai, Ibama, MPF etc.
Eletrocratas e o mercado apostam em três nomes para ministro como Paulo Pedrosa, ex-secretário-executivo de Minas e Energia.
Os outros cotados são Luciano de Castro, professor na Universidade de Iowa, Estados Unidos, e o “consultor” Adriano Pires.
O setor elétrico torce apenas contra o ex-deputado baiano José Carlos Aleluia (DEM), ex-Chesf. Consideram-no “corporativista e estatizante”.