Servidores da Empresa de Planejamento e Logística estão indignados com a farra de gastos no governo, em especial com o passeio do diretor de Gestão da estatal, Maurício Malta, que garantiu viagem de dez dias em Portugal para se despedir do cargo em comissão. Sem indicativo de permanência após o início do governo Bolsonaro, ele ainda levou o auxiliar favorito, André de Jesus, o Gerente de Pessoas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A principal crítica é a participação de servidores comissionados, sem vínculo, em cursos de transparência, compliance e anticorrupção.
O passeio para participar do ‘Advanced Studies Program’ vai nos custar mais de R$30 mil, entre passagens, hospedagem, inscrição e diárias.
Malta fez outras 11 viagens “a serviço” da estatal criada em 2010 para tocar o “trem-bala” e hoje se dedica a elaborar projetos de logística.
A EPL chama o passeio de capacitação e diz haver “compromisso de compartilhamento da experiência” com outros servidores.