Objetivo é apreender e periciar documentos, celulares e computadores
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto
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Profissionais do escritório NDCM Advogados Associados defendem Adelio Bispo. (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil e Divulgação)

A Polícia Federal de Minas Gerais cumpre na manhã desta sexta (21) mandado de busca e apreensão no escritório de Zanone Manuel Oliveira Júnior, um dos advogados de Adelio Bispo de Oliveira, autor da facada que acometeu Jair Bolsonaro (PSL) no dia 6 de setembro em Juiz de Fora.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Rodrigo Morais Fernandes, o objetivo da operação é apreender e periciar documentos, celulares e computadores para descobrir quem paga a defesa de Adelio. O delegado disse à reportagem que a polícia trabalha com a hipótese de que o advogado poderia estar sendo financiado por uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas ou por um grupo político.
A operação faz parte das coletas de prova do inquérito 503, que investiga as circunstâncias em torno do atentado, focando na possibilidade de Adelio ter cometido o crime a mando de terceiros. Outro inquérito já foi concluído e nele, a PF afirma que, no dia do crime, Adelio Bispo de Oliveira agiu sozinho.
Em depoimento após a prisão em flagrante, Adelio disse que atacou Bolsonaro por divergências políticas.
O agressor é réu em uma ação pelo crime de “atentado pessoal por inconformismo político”, descrito no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional. Ele está preso preventivamente na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).

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