Por Agência Brasil*  Brasília

O presidente da China, Xi Jinping, afirmou hoje (2), em Pequim que está empenhado na reunificação pacífica de Taiwan com o seu país. Ressaltou, porém, que manterá o uso da força militar como opção."Estamos dispostos a criar amplo espaço para a reunificação pacífica, mas não deixaremos espaço para qualquer forma de atividade separatista", disse.

"Não prometemos renunciar ao uso da força e reservamos a opção de tomar todos os meios necessários", acrescentou o presidente chinês.

Xi Jinping descreveu a reunificação sob a abordagem "um país, dois sistemas" que assegurariam "os interesses e o bem-estar dos compatriotas taiwaneses".

Segundo o presidente chinês, a autonomia de Taiwan não traria benefícios à população. "[Todos devem] reconhecer claramente que a independência só traria desastre profundo para Taiwan."

 Xi Jinping discursou durante a celebração do 40º aniversário de uma mensagem enviada a Taiwan em 1979, onde a China pediu a unificação e o fim do confronto militar.

Histórico

As forças nacionalistas chinesas fugiram para Taiwan em 1949, após uma guerra civil que levou os socialistas ao poder. Os nacionalistas montaram um governo autônomo na ilha, localizada a cerca de 160 quilômetros do Continente chinês.

A China considera Taiwan como parte de seu território, apesar de os dois lados serem governados separadamente. Mas Taiwan se considera um Estado soberano. Os dois lados têm estreitas relações comerciais, culturais e pessoais.

Taiwan ainda tem que declarar independência formal da China, embora tenha sua própria moeda, bem como sistemas políticos e judiciais. Ontem (1º) o presidente de Taiwan, Tsai Ing-Wen, disse que seu povo quer manter autonomia em relação à China

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