Reformas trabalhista, previdenciária e política econômica do governo federal
criticadas na posse da diretoria do Sindserv

O estado mínimo proposto pelo governo federal não resolve os problemas do
país. Ao contrário, agrava a situação, principalmente dos trabalhadores e
dos mais pobres.
A opinião é do presidente do sindicato dos servidores municipais (Sindserv)
de Guarujá eleito em dezembro e empossado nesta segunda-feira (29), Zoel
Garcia Siqueira.
Durante a posse, na sede do sindicato, além de criticar as reformas
trabalhista e da previdência social, ele alertou para o problemas das
terceirizações, citando o exemplo de Brumadinho (MG).
O sindicalista disse que engenheiros e operários da mineradora da empresa
Vale terceirizados acabarão sendo injustamente responsabilizados pela
tragédia.
Para Zoel, as privatizações também são pontos negativos das políticas
neoliberais agravadas com as privatizações promovidas pelo ex-presidente da
república Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Em seguida, ele propôs e os presentes fizeram um minuto de silêncio em
memória dos mortos na enxurrada de lama com rejeitos da mineradora em
Brumadinho.

Suspender
terceirizações
Ao secretário adjunto da coordenação governamental da prefeitura de Guarujá,
Alex Manoel Monteiro, presente à solenidade, Zoel pediu que transmita um
apelo ao prefeito Valter Suman (PSB).
“Peça a ele, Alex, que pare com as terceirizações na área da saúde e que não
as estenda aos outros setores da administração municipal, pois são muito
prejudiciais aos servidores e à população”, disse.
Antes, durante o discurso, o sindicalista disse acreditar que o prefeito,
“por ser funcionário municipal de carreira, saberá negociar e atender nossas
reivindicações”.
Zoel lembrou ter sido secretário municipal em Guarujá por duas vezes. E
ponderou que, em nenhuma delas, tenha prejudicado servidores: “Ao contrário,
trabalhei a favor da categoria”.
O presidente do Sindserv lembra que, em 2008, como secretário municipal de
administração, posicionou-se contra uma ação direta de inconstitucionalidade
(adin) que retirava direitos do funcionalismo.
Zoel substituiu a presidenta Márcia Rute Daniel Augusto, que continua na
excetiva, agora como diretora financeira. O secretário-geral é Edler Antônio
da Silva.

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