Na festa dos 73 anos de José Dirceu, sábado (16), havia quase tantos eleitores de Bolsonaro, incluindo familiares de sua mulher, quanto militantes petistas. As comemorações tinham um certo tom de despedida: o ex-ministro deixava clara a certeza de que voltará à prisão, talvez em junho, e por longos anos. Ele se emocionou várias vezes diante dos amigos, entre os quais não se viu nenhuma celebridade do PT. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Os mais ligados ao aniversariante stalinista diziam esperar expurgo no PT, o que talvez explique a falta de sua presidente, Gleisi Hoffmann.
Organizadores do churrasco para Zé Dirceu solicitaram aos convidados que levassem o que desejassem beber, tipo cerveja e vinho.
No eclético grupo de convidados, um amigo deu a Zé Dirceu um broche monarquista. Ele achou graça o passou a usá-lo alegremente.
Petistas presentes entoaram gritos de “Lula livre”, claro, mas Zé Dirceu pareceu não concordar quando acusavam Jair Bolsonaro de “golpista”.