O presidente Jair Bolsonaro devolveu ao Congresso o ônus político de manter a gratuidade de ao menos uma mala de 23kg por passageiro, nas viagens aéreas. Ele vetou a franquia aconselhado pela equipe econômica, que é muito sensível aos apelos do lobby das empresas aéreas. Com isso, o presidente ofereceu a Rodrigo Maia et caterva a oportunidade de provar que não servem aos interesses das empresas. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Maia sentou-se em dezembro de 2016 no projeto do Senado anulando a cobrança de bagagem imposto pela Anac. Até matá-lo por “asfixia”.
Empresas aéreas e agência reguladora Anac juraram que a cobrança de malas, iniciada há 2 anos, reduziria o valor da passagem. Mentiram.
Aéreas e Anac inventaram – e Bolsonaro acreditou – que viajante sem bagagem paga caro porque o outro passageiro leva mala sem pagar.
Políticos desdenham do valor extorsivo de passagens aéreas no Brasil porque jamais pagam por elas. É um problema que não os afeta.