A segurança pública de Santos ganha reforço a partir desta quinta-feira (27) com a renovação do Programa Atividade Delegada, que traz novidades: ampliação do efetivo e das viaturas nas ruas, além de aumento da remuneração para os policiais.
A lei 3.554, que renova o convênio entre Município e Governo de São Paulo por mais cinco anos, foi assinada na sede do 6º Batalhão da Polícia Militar para possibilitar aatuação de policiais militares nos horários de folga, com recursos da Prefeitura, em conjunto com a Guarda Civil Municipal.
Pelo novo convênio, o número de policiais aumentará de 40 para 80 por semana, totalizando 320 homens ao longo do mês. Para melhorar o patrulhamento, a Prefeitura está alugando seis viaturas e quatro motos para ficarem à disposição das ações de força-tarefa.
Os novos valores de pagamento serão reajustados conforme a Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (Ufesp): para coronel, tenente coronel, major, capitão, 1º tenente e 2º tenente: de R$ 26,32 para R$ 33,16 por hora; subtenente, 1º sargento, 2º sargento, 3º sargento, cabo e soldado: de R$ 19,72 para R$ 30,50 por hora.
Segundo o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, a iniciativa valoriza os policiais militares e enaltece a importância do trabalho conjunto para fazer da segurança pública em Santos uma prioridade. “A parceria dá certo porque a guarda tem o poder muitas vezes de multar e exercer a fiscalização e a PM dá o respaldo não apenas para os guardas municipais, mas para todos os envolvidos na ocorrência”.
AÇÕES MUNICIPAIS
Com a Atividade Delegada, o trabalho dos policiais militares ficará atrelado às demandas municipais, principalmente quanto às fiscalizações necessárias que surgem a partir das denúncias feitas pelo telefone 153 e dos encaminhamentos feitos pela Ouvidoria Municipal - a perturbação do sossego é a mais comum. Além disso, participarão das ações planejadas como controle de áreas de invasão irregular e ambientais.
O policiamento preventivo dos PMs no Programa Atividade Delegada foi destacado pelo comandante do 6º Batalhão, major Sampaio Terra. Ele classifica que impacta diretamente na segurança pública, diminuindo alguns delitos como furto e roubo. “Um exemplo é a fiscalização em ferro velho, onde acontece, muitas vezes, a receptação do produto furtado. Quando a fiscalização é feita em conjunto nesses lugares, conseguimos coibir essa compra de objeto irregular”.