Pesquisadores da Universidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, conseguiram entender a atuação do vírus LRV no protozoário causador da Leishmaniose Tegumentar. A ação do vírus potencializa a doença tornando o quadro clínico dos pacientes mais graves, com aparecimento de lesões na pele, nas mucosas; nariz, boca e garganta.
A Leishmaniose Tegumentar é transmitida pelo mosquito palha e tem maior incidência nos estados do Norte, Centro-Oeste e Nordeste. De acordo com dados do Ministério da Saúde, o país registra cerca de 21 mil casos deste tipo da doença, por ano.
O estudo dos pesquisadores de Ribeirão Preto vai permitir que novas formas de tratamento sejam desenvolvidas. A pesquisa foi publicada na revista especializada Nature Communications.